Salve-me é o terceiro livro da Série Lovett, Texas, publicado pelo selo Jardim dos Livros da Geração Editorial em 2016.
Título: Salve-me / Autora: Rachel Gibson / Editora: Geração Editorial / Páginas: 272 / Avaliação: 5/5
Sinopse: A salvação de Sadie Hollowell e Vince Haven depende de muitos fatores. Ele voltou traumatizado da guerra ao terrorismo no Afeganistão e ela, aos 33 anos, acha ridículo ser convidada para ser dama de honra do casamento de uma prima no interior do Texas, onde nasceu. Ambos estão perdidos, à procura das raízes e de uma identidade que a vida foi esfacelando, e são atormentados por uma atração sexual violenta que demora muito a se transformar em amor e compromisso. O que se oferece aos leitores é uma história tensa, em que preconceitos e hesitações lutam contra o amor, sem saber qual dos lados terá o triunfo final. Vale a pena ler e torcer por ele.
Nossa história começa com Sadie voltando para Lovett, cidade onde nasceu, no Texas, para o casamento de sua prima. Ela não queria esta ali. Ali nunca foi o seu lugar. Ela cresceu com o pai, sua mãe morreu quando ainda era muito pequena. Mas ela nunca teve um relacionamento de verdade com ele. Ela nunca o alcançou e desistiu de tentar. As pessoas que moravam lá sempre a julgaram. Por isso, quando fez 18 anos foi embora e raramente voltava para visitar seu pai. Tinha uma vida longe dali.
No caminho para a fazenda, encontra Vince parado na estrada, precisando de socorro, seu carro não funcionava e não havia ninguém passando por ali. Depois de ponderar os riscos de oferecer carona para um estranho, ela o deixa na cidade, na Gas & Go, um posto de gasolina com uma espécie de mercearia (que depois descobriremos pertencer a tia dele). Foi quando teve a ideia de convidá-lo para ser seu par no casamento.
Ele poderia ter retribuído o favor. Mas recusou. Era melhor assim. Ela não era seu tipo. Ele gostava de mulheres sem complicações.
Ele precisava de adrenalina, estar sempre em movimento. Estava inquieto e sem rumo na vida desde que sua irmã resolver casar e não precisava mais dele para ajudar a cuidar do sobrinho. Antes do acidente que o aposentou, ele era da equipe do Seal da Marinha. Agora estava ali, nessa pequena cidade para ouvir a proposta de sua tia.
E foi assim que tudo começou. Uma mensagem com duas palavras: “salve-me”. Sem perguntas, sem explicações. Só um pedido e o reforço estava lá armado até os dentes para resgatá-la (brincadeira).
Sem cobranças, sem rótulos, eles se envolveram, só queriam estar juntos, só havia o lado bom de estar com alguém. Até que o lado ruim apareceu. Como termina essa história? Quem salva quem?
No caminho para a fazenda, encontra Vince parado na estrada, precisando de socorro, seu carro não funcionava e não havia ninguém passando por ali. Depois de ponderar os riscos de oferecer carona para um estranho, ela o deixa na cidade, na Gas & Go, um posto de gasolina com uma espécie de mercearia (que depois descobriremos pertencer a tia dele). Foi quando teve a ideia de convidá-lo para ser seu par no casamento.
“Sempre dama de honra. Nunca a noiva. Era como todos a veriam. Todo mundo em sua família e todo mundo em sua cidade. Detestava não ter um namorado para levá-la, detestava tanto que, na verdade, chegou a pensar em contratar um acompanhante. O maior e o mais estonteante sujeito que conseguisse encontrar. Só para calar a boca de todos. Assim, não precisaria escutar os cochichos e ver os olhares de lado, explicar sua vida atual sem homem.”
Ele poderia ter retribuído o favor. Mas recusou. Era melhor assim. Ela não era seu tipo. Ele gostava de mulheres sem complicações.
“Uma mulher fácil não pedia nada a ele, como vestir um terno e comparecer a um casamento em que ele não conhecia ninguém. Uma mulher fácil não enchia os ouvidos dele com conversas sobre sentimentos. Não exigia qualquer compromisso além de sexo, ou qualquer tipo de estabilidade, nem esperava qualquer uma das outras mil coisas que ele não sabia como dar.”
Ele precisava de adrenalina, estar sempre em movimento. Estava inquieto e sem rumo na vida desde que sua irmã resolver casar e não precisava mais dele para ajudar a cuidar do sobrinho. Antes do acidente que o aposentou, ele era da equipe do Seal da Marinha. Agora estava ali, nessa pequena cidade para ouvir a proposta de sua tia.
E foi assim que tudo começou. Uma mensagem com duas palavras: “salve-me”. Sem perguntas, sem explicações. Só um pedido e o reforço estava lá armado até os dentes para resgatá-la (brincadeira).
Sem cobranças, sem rótulos, eles se envolveram, só queriam estar juntos, só havia o lado bom de estar com alguém. Até que o lado ruim apareceu. Como termina essa história? Quem salva quem?
Eu li vários comentários sobre como os livros da autora eram divertidos e traziam histórias clichês daquelas de nos deixar apaixonados. Mas a autora me surpreendeu.
Ela falou sobre relacionamentos familiares e me fez chorar. Todos nós temos a nossa própria cota de arrependimentos com nossa família, mal entendidos, coisas não ditas. Então de alguma forma, em algum momento, podemos nos identificar. E também abordou o estresse pós-traumático: o preço da guerra.
E nos dois casos, o que temos são duas pessoas tentando lidar com seus problemas fugindo. Eles se distanciaram da dor e por consequência não permitiram que mais ninguém chegasse perto.
“Sentia o corpo tremer e o apertava com força. Engula, Sadie. Garotas crescidas não choravam, nem mesmo quando teria sido tão fácil. Tão mais fácil apenas deixar sair, em vez de empurrar para bem fundo.”
No fim o “salve-me” significou muito mais do que apenas protegê-la da pressão de seus familiares por ela ainda ser solteira. Significou encontrar no amor do outro a própria salvação. E também deixou aquele sentimento: quem vai estar lá para você quando precisar ser salvo?
É uma história leve, intensa, divertida, triste, quente, e romântica. Não esperava gostar tanto como gostei. Não esperava me emocionar. Não esperava ser fisgada desde o início.
Bjs.
Pri.
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Adoro quando as leituras nos surpreendem dessa maneira! A gente não espera nada e ganha tudo! Muito bom! Vou anotar a dica pq fiquei bem curiosa com o que você relatou do livro. Principalmente por com tanto conteúdo, conseguir ser uma história leve.
Bjos
Olá, estou animadíssima para ler os livros dessa autora, ainda mais depois dessa resenha. As pessoas tem uma visão muito errada dos livros do gênero chick lit, eles tem cenas divertidas sim, mas são imensamente capazes de emocionar.
petalasdeliberdade.blogspot.com.br
Olá!
Já li algumas resenhas desse livro e é muito lindo!!! Espero ler o mais rápido possível, parabéns pela resenha!
OiiI!
Eu AMO essa autora e esse livro foi ótimo! Adorei ter feito a leitura, foi leve divertido, romantico..Adorei reviver um pouco lendo sua resenha!
Beijinhos,
Oi Pri, tudo bem? Eu fico feliz que tenha gostado do livro. Eu li os dois primeiros da série e adorei <3 Ainda vou ler esse com certeza! Gosto muito dos livros da Rachel!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi flor, eu nunca fui muito chegada nos livros dessa autora, mas é sempre bom lermos resenhas de gente que gosta, esse parece ser uma leitura bem leve e divertida, quem sabe futuramente eu de oportunidade.
Beijinhos
oie, adorei sua resenha. gostei de saber que longe de ser só um clichê, é um livro que toca e emociona. gosto desse tipo de obra, que nos traz lições abordando certa leveza, isso é muito importante.
Oi, Pri!
Melhor coisa é quando a leitura nos surpreende de outra forma.
Eu já li muitos elogios aos livros da Rachel, mas ainda não li nenhum. Acho que já está na hora de mudar isso.
Beijos
Balaio de Babados
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Olá, Pri.
Eu já li alguns livros da autora, inclusive um dessa série que infelizmente eu não gostei, achei bem raso. Mas como gostei dos outros livros dela, vou querer conferir esse sim se a oportunidade surgir.
Prefácio
Oi, Pri
Tenho muita curiosidade em ler os livros da autora de tanto que falam. Todos dizem o mesmo sobre suas histórias, cuja característica principal é a leveza da narrativa. Que bom que também achou isso e que curtiu o romance. Amei a dica e pretendo ler.
Oi Pri, sua linda, tudo bem?
Sou louca para ler os livros dessa autora. Não sabia que poderia ser tão delicado a ponto de fazer chorar. Essa pergunta que fez no final é bem profunda e mexe com todos acredito, nos faz pensar se temos alguém especial para estar lá por nós. Sua resenha ficou ótima, não vejo a hora de ler.
beijinhos.
cila.
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/